quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A Manuel António Pina



A Manuel António Pina

Um a um os poetas vão morrendo
e a terra ficou árida, secou.
Um deserto de palavras
sem poemas, sem flores,
destinos cortados, a voz que se calou,
e um frio imenso a gelar o tempo,
por dentro.
Morreu a árvore que o poeta plantou.

Alexandre de Castro

Lisboa, Outubro de 2012

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