domingo, 10 de março de 2013

A minha “poeta”


A minha “poeta”

Nenhuma boca pode dizer as palavras 
que tu já me disseste 
nem eu as ouvirei, se alguém as imitar. 
Só pela tua boca, eu sei falar e respirar 
e nem precisas de inventar novas palavras, 
para  eu poder viver! 
Guardarei no meu silêncio os teus sussurros
de todas as palavras que me ofereceste 
mesmo aquelas que mais me doeram
e que eu já esqueci.
...
Por isso, tu serás sempre a “poeta”
a minha "poeta"!...
Mesmo que desertes
mesmo que tudo tenha de chegar ao fim.

Alexandre de Castro

Lisboa, Março de 2013

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