segunda-feira, 16 de março de 2015

Desilusão…


Desilusão…

Na madrugada em que os sonhos se diluem
na luz coada do orvalho
a desilusão inundou-me a alma,
e uma grande tristeza e uma grande mágoa
abriram a ferida antiga, que agora sangra,
porque o rio secou, deixando as margens desertas
e vazias, que se incendiaram
com as reverberações metálicas da luz do meio-dia…

Alexandre de Castro

Lisboa, Março de 2015

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